Saiba mais sobre a doença arterial coronária

A doença arterial coronariana (DAC) é a formação de ateromas (placas de gordura) nas artérias coronárias, que são os vasos sanguíneos que irrigam o músculo do coração (miocárdio). Estas alterações acontecem ao longo de toda a vida, de forma lenta e gradual e são causadas por vários fatores.

Os principais fatores de risco envolvem: tabagismo, genética (histórico familiar de doença coronariana), diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia (níveis elevados de colesterol ou triglicérides), sedentarismo e obesidade.

A doença arterial coronariana pode levar a duas situações:

◾ Síndrome Coronariana Crônica – SCC

◾ Síndrome Coronariana Aguda – SCA

Fique ligado em nossos próximos posts para entender melhor cada uma dessas condições!

Enquanto isso, o tratamento da doença arterial coronariana possui três possíveis abordagens. Dependendo de cada caso, o médico definirá a melhor conduta a ser seguida entre o tratamento medicamentoso, a angioplastia coronária e a cirurgia de revascularização miocárdica (conhecida como “ponte de safena”)

A redução dos fatores de risco é a melhor forma de se prevenir da doença arterial coronariana, através de mudanças no estilo de vida, como: parar de fumar, exercitar-se regularmente, manter uma dieta balanceada, controlar o peso corporal e controlar a pressão arterial, os níveis de colesterol e a glicose.

Quatro coisas que você precisa saber sobre o cateterismo cardíaco

Você tem alguma dúvida sobre cateterismo cardíaco? Hoje separamos algumas respostas para você:⠀

Afinal, o que é o cateterismo cardíaco?⠀
◾ Trata-se de um grupo de procedimentos invasivos realizados com o intuito de diagnosticar diversas patologias cardiopulmonares através da inserção de cateteres pelos vasos sanguíneos até o coração.⠀

Em quais casos o cateterismo cardíaco está indicado?⠀
◾ Na maioria das vezes, ele é indicado para o diagnóstico da doença arterial coronariana através da avaliação das artérias coronárias, quando ele é chamado de cineangiocoronariografia ou coronariografia. Mas também, é utilizado no diagnóstico de outras patologias cardíacas e pulmonares (doenças das valvas e do músculo cardíaco, hipertensão pulmonar e defeitos congênitos).⠀

Como é realizado o cateterismo cardíaco?⠀
◾ O cateterismo é realizado em ambiente hospitalar, no Laboratório de Hemodinâmica ou em uma Sala Híbrida, por um médico cardiologista intervencionista. É administrada anestesia local e, normalmente, uma sedação leve para conforto do paciente. A coronariografia, o tipo mais comum, é realizada através da introdução de um tubo longo e flexível (cateter), com diâmetro de cerca de 2 milímetros, em uma artéria do punho (radial) ou da virilha (femoral) até as artérias coronárias, injetando contraste iodado para aquisição das imagens através de um equipamento que emite raio X (angiógrafo), responsável pelo processamento das imagens em movimento.⠀

O cateterismo cardíaco é seguro?⠀
◾ Com o avanço da tecnologia, o cateterismo cardíaco se tornou muito seguro, mas, como qualquer procedimento invasivo, ele traz alguns riscos, que devem ser avaliados pelo médico antes de ser realizado. Pode ocorrer arritmia cardíaca, sangramento, piora da função renal (normalmente é transitória) e reações ao contraste iodado. Os riscos de um infarto ou de um acidente vascular encefálico, por exemplo, são inferiores a 0,1%.

A menopausa e a saúde do coração

A menopausa e a saúde do coração – As doenças cardiovasculares são pouco comuns nas mulheres abaixo dos 45 anos. Já naquelas acima de 60 anos, essas doenças já correspondem à maior causa de óbito em todo o mundo.

Vários fatores são responsáveis por esse aumento da prevalência da doença arterial coronariana após a menopausa, como mudanças no metabolismo, levando a um aumento da prevalência de dislipidemia e de intolerância a glicose, além de disfunção vascular. Essas alterações se devem não só pela redução da produção de estrógeno endógeno, mas também por um aumento da dominância androgênica.

Inicialmente se achou que a terapia de reposição hormonal teria o papel de manter este efeito cardioprotetor do estrógeno endógeno, porém estudos científicos mais recentes demonstraram um aumento do risco de doenças cardiovasculares em mulheres em reposição hormonal.

Portanto, mudanças no estilo de vida são importantes para a redução dos sintomas iniciais da menopausa e para a saúde da mulher. Essas mudanças incluem manutenção do peso saudável, abandono do cigarro, ingestão adequada de cálcio e vitamina D, aumento da prática de exercícios físicos e redução do consumo de álcool e cafeína.

Infarto em mulheres

Infarto em mulheres – Estudos recentes observaram que uma a cada 5 mulheres vai sofrer um infarto do miocárdio, também chamado de ataque cardíaco. Segundo a OMS, as doenças cardiovasculares são responsáveis por um terço das mortes em mulheres no mundo.

Dentre as doenças cardiovasculares, o infarto do miocárdio é a principal causa de óbito, sendo cerca de quatro vezes maior do que o risco de morrer por câncer de mama.

Há 50 anos, para cada 10 mortes por infarto, 9 eram de homens e 1 era mulher. Atualmente, as mulheres representam quase 50% dos óbitos.

Mas o que levou a este aumento da prevalência do infarto?

Provavelmente isso se deve ao estilo de vida contemporâneo. Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, observamos um acúmulo de funções. Vimos, portanto, um aumento progressivo nas taxas de obesidade, tabagismo, hipertensão arterial, entre outros.

Um outro fato relevante é que o risco de uma doença cardiovascular é bem menor nas mulheres do que nos homens antes da menopausa. Após a menopausa, o risco de homens e mulheres se iguala.

Além disso, a mortalidade do infarto na mulher é 50% maior que no homem. Mas por que o infarto é mais grave na mulher? Há várias causas relacionadas à esse quadro:
◾ Mulheres possuem sintomas mais atípicos de infarto, como falta de ar, fadiga, náuseas, dores no estômago, podendo ser confundido com outras doenças.
◾ Mulheres têm mais tolerância a dor e costumam menosprezar os sintomas, deixando para procurar atendimento médico de urgência mais tardiamente.

Mais de 90% das mulheres que morreram devido a um infarto tinham fatores de risco, como obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia (níveis elevados de colesterol ou triglicérides).

80% das doenças cardiovasculares podem ser prevenidas com as mudanças no estilo de vida. Nunca é tarde para mudanças! Comece hoje mesmo a cuidar de você!