4 coisas que você precisa saber sobre o cateterismo cardíaco

1. O que é o cateterismo cardíaco?
Trata-se de um grupo de procedimentos invasivos realizados com o intuito de diagnosticar diversas patologias cardiopulmonares através da inserção de cateteres pelos vasos sanguíneos até o coração.

2. Em quais casos o cateterismo cardíaco é indicado?
Na maioria das vezes, ele é indicado para o diagnóstico da doença arterial coronariana através da avaliação das artérias coronárias, quando ele é chamado de cineangiocoronariografia ou, simplesmente, coronariografia. Mas também, é utilizado no diagnóstico de outras patologias cardíacas e pulmonares (doenças das valvas e do músculo cardíaco, hipertensão pulmonar e defeitos congênitos), através do estudo da anatomia e das pressões dos vasos do pulmão e do coração, bem como a avaliação da função global do coração, podendo ser realizado desde em recém-nascidos, até em pessoas muito idosas.

3. Como é realizado o cateterismo cardíaco?
O cateterismo é realizado em um ambiente hospitalar, no Laboratório de Hemodinâmica ou em uma Sala Híbrida, por um médico cardiologista intervencionista. É administrada anestesia local e, normalmente, uma sedação leve para conforto do paciente. A coronariografia, o tipo mais comum, é realizada através da introdução de um tubo longo e flexível (cateter), com diâmetro de cerca de 2 milímetros, em uma artéria do punho (radial) ou da virilha (femoral) até as artérias coronárias, injetando contraste iodado para aquisição das imagens através de um equipamento que emite raio X (angiógrafo), responsável pelo processamento das imagens em movimento. Para se ter uma ideia, geralmente, a quantidade de raio X e contraste em uma coronariografia são inferiores à utilizada em uma tomografia computadorizada.

4. O cateterismo cardíaco é seguro?
Com o avanço da tecnologia, o cateterismo cardíaco se tornou muito seguro, mas, como qualquer procedimento invasivo, ele traz alguns riscos, que devem ser avaliados pelo médico antes de ser realizado. Pode ocorrer arritmia cardíaca, sangramento, piora da função renal (normalmente é transitória) e reações ao contraste iodado. Os riscos de um infarto ou de um acidente vascular encefálico, por exemplo, são inferiores a 0,1%.

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